Tia de Sinhá Adriana, a Edlene era uma madame que vive na alta sociedade de Vila Rica. O ano era 1782, e Edlene sempre foi tida como exigente. Não tinha a maldade de sua sobrinha, mas era tida como muito rigorosa.
Quando soube que a francesa Jacilene chegaria da França, Edlene disse:
- Será que ela não vai vir de lá com aquelas ideias antimonarquistas?
- Duvido, aqui eu vou controlá-la.
- Sei não, ouvi dizer que na França tem gente pedindo a cabeça do rei. E olha, o mundo vai mudar muito, pois desde a independência daqueles territórios lá na América do Norte... se não me engano, Estados Unidos, parece que a coisa vai desandar...
- Tia, o Brasil nunca será independente, sempre vai ser colônia de Portugal, nós somos portuguesas. E assim que desejo me sentir. E a senhora, é monarquista também, tia?
- Claro que sou. Esse tipo de governo que surgiu lá nos Estados Unidos é só bagunça. Digo mais, eles deixaram de depender da Inglaterra, vão ser um país pobre e sem futuro.
- É o que eles merecem! Depois voltam como cachorrinhos arrependidos ao encontro dos ingleses...
Edlene errou feio, pois os Estados Unidos viriam a se tornar a maior potência do Século XX.
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