Chegando em sua lanchonete na rodoviária pela manhã com suas funcionárias Santa e Deinha, Marlene se deparou com uma surpresa desagradável: haviam fezes dentro de sua lanchonete - sua lanchonete era aberta, fora da parte da cozinha.
Marlene, já nervosa, disse:
- Eu quero descobrir quem fez isso!
Marlene foi ver as câmeras de segurança e viu que a mendiga Deza havia entrado para "cagar" ali dentro.
Deza apareceu por ali, e Marlene disse:
- Sua nojenta, você entrou na minha lanchonete e largou o barro ali dentro!
- Oxe, a polícia tava ali fora e o banheiro fechado...
- Não interessa, sua porca!
Marlene disse para Deinha e Santa:
- A partir de hoje, não quero vocês mais dando café de graça para esses mendigos, nenhum deles, ouviram? Se eu descobrir que vocês estão dando café de graça, vocês estão no olho da rua!
Deza disse:
- Oxe, Marlene, que história é essa?
- Vocês tem que pagar como todo mundo, até se a prefeita viesse vocês teriam que pagar.
- É, Marlene, tu esqueceu do seu passado... Fosse andarilha, já dormimos em uma mesma calçada, em uma mesma rua...
- Dona Marlene, pra você! E agradeça por que eu não chamei a polícia pra tu ir presa. Por que era o que tu merecia!
Marlene foi para a academia, e Santa disse para Deinha:
- Essa Deza fez nojeira aqui dentro, mas acho que dona Marlene foi muito dura com ela.
- É que tu não a conhece feito eu a conheço. Ela é dura demais. Pode esperar dias terríveis. Muitos contam com orgulho de quando eram pobres e cresceram na vida. Dona Marlene tem vergonha de ter sido mendiga ela detesta mendigos porque lembra o passado dela. Ela apenas os tolera mas não gosta deles. E ela tava se segurando ainda porque queria ser prefeita mas agora que foi impedida pelo partido já era.
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