A presença de Sílvia na rodoviária de Lagoa da Italianinha era constante, passando a ficar por ali diariamente. O dia amanhecia ma fazenda e ela saía de dentro do barril para ir direto pegar um carro ir até a rodoviária.
Sílvia as vezes ficava falando sozinha, sentada e pensativa. Costumeiramente pedia café na lanchonete de Marlene. Como ela estava descalça e um pouco suja, foram lhe dar trocado, e ela disse:
- Preciso não! Não é porque estou suja e descalça que sou mendiga não!
Sílvia, em dado momento, chegou a se deitar e dormir ali por cerca de uma hora, quando acordou e se sentou de novo.
Mas o que mais incomodava Sílvia era ver homens paquerando a. Pois Sílvia não queria se casar. Um deles chegou até ela e disse:
- Cono você é linda.
- Eu queria tanto ser feia...
Sílvia saiu dali depois de várias horas e foi para o chafariz da praça, onde entrou pra se banhar em público.
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