Em um lugar pequeno no sertão de Pernambuco, vive uma família que tem como antepassado o famoso cangaceiro Biu Ipojuca, que aterrorizou o sertão e o agreste nos anos 40, chegando a invadir e saquear Vila Dourada e o sítio Maniçoba, atual Lagoa da Italianinha.
Zeca, Candoca e Chiquinho são tataranetos do temido cangaceiro, e vivem em Santana do Pajeú. Os três são órfãos de pai e mãe, mas Zeca toma conta de seus dois irmãos mais novos. Zeca é trabalhador e esforçado, e muito respeitado na cidade.
Candoca, muitas vezes chamada de "princesinha sertaneja", é a melhor amiga de Leila, que saiu da cidade e foi para Lagoa da Italianinha. Candoca é muito romântica e sonha em encontrar um par para sua vida, mas seu irmão Zeca é um tanto ciumento.
Já Chiquinho, o caçula, é bravo e travesso, herdando mais o sangue do tataravô. Curiosamente, eles não sentem vergonha do antepassado, e Zeca costuma dizer que Biu Ipojuca foi alguém que entrou no cangaço por conta da miséria no sertão nordestino, e quis saquear os coronéis para dar dinheiro aos pobres.
Zeca, embora tenha ciúme de sua irmã, é apaixonado por sua amiga Laurinda, filha de seu Deda da bodega que fica perto de sua casa. Outras figuras muito conhecidas por ali são o Padre Bento, o Sr. Barreto - líder fazendeiro da região - e Ciço, tido como uma "figura folclórica".
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