Norte da Itália, em 1944, vivia em plena guerra. O pracinha brasileiro Antônio Neto havia chegado recentemente com outros pracinhas, a exemplo de Gabriel, Rodrigo e Mateus.
Certa tarde, eles atacaram um acampamento onde haviam soldados italianos e alemães, sendo que a região norte da Itália estava ocupada por alemães.
Um dos soldados italianos, o Fausto, tentou atirar em Antônio Neto, mas a arma falhou. Fausto disse:
- Para, eu me rendo!
- Dê suas armas todas!
Com a ajuda de Gabriel, eles desarmaram Fausto. Antônio Neto mantinha sua arma apontada para Fausto. Os outros soldados italianos e alemães haviam se afastado dali pelo fato de americanos e ingleses terem chegado por ali.
Fausto foi levado para o acampamento dos brasileiros. Fausto, amarrado, disse para Antônio Neto:
- Confesso que já fui um admirador de Mussolini. Mas me decepcionei com ele depois que ele se aliou ao Hitler. Preferiria mil vezes que a Itália não tivesse entrado nessa guerra ou entrasse do lado dos ingleses!
Como Fausto colaborou, ele apenas ficou preso. Ele desertou, e Antônio Neto ajudou ele a ir para Roma. Curioso é que nasceu uma amizade entre eles, a ponto de Antônio Neto dizer a ele depois que a guerra acabou:
- Lá no sítio onde moro tem muito italiano.
- Quero ir pra lá... Se possível.
- Claro.
Ainda no final de 1945, Fausto foi para o Brasil, e se estabeleceu no povoado Maniçoba, onde Antônio Neto morava, no agreste de Pernambuco. Fausto acabou se casando com uma camponesa dali, a Maria Clara, gerando uma filha chamada Leda.
Amei amigo. Abraços, Katia .
ResponderExcluirShow🫡
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