Durante o tempo que esteve na Itália lutando na Segunda Guerra Mundial, o agricultor pernambucano Antônio Neto passou por muitos momentos tensos que jamais imaginava viver, na época que vivia no sítio Maniçoba.
Ele conheceu na batalha três amigos: o potiguar Rodrigo, o mineiro Gabriel e o gaúcho Mateus. Além do mais chegou a fazer amizade com o militar americano Ellyson.
Excetuando-se os momentos que esteve com sua amada italiana, os meses entre 1944 e 1945 foram difíceis para Antônio Neto. Nessas horas ele se lembrava das palavras de sua avó Alvanir, que teria dito a ele ainda pequeno que "ele ainda seria um grande herói".
Antônio Neto foi colocado em operações perigosas, chegando até mesmo a pilotar um avião que quase caiu na fronteira com a Áustria, que na época estava anexada com a Alemanha. Nesse tempo, o norte da Itália estava ocupada pelos alemães que haviam escondido Mussolini. Antonio Neto chegou a ser ferido de raspão, sem muita gravidade.
Um dos piores momentos foi quando o militar Arnaldo Villegagnon, seu conterrâneo, foi atingido durante a Batalha de Monte Castelo e morreu em seus braços. Conta-se que Joana, a mãe de Arnaldo, jamais perdoou Antônio Neto, por achar que ele poderia evitar a morte do militar.
Quando os soviéticos estavam se aproximando de Berlim e Mussolini foi executado, o ânimo de Antônio Neto foi renovado e ele comemorou a vitória final junto dos outros pracinhas. Retornou ao Brasil pouco depois.
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