Lagoa da Italianinha, em pleno Agreste de Pernambuco, vive dias de calor excessivo. No terminal rodoviário, Marlene disse pra suas funcionárias Santa e Deinha:
- Misericórdia tá um calor desconjurado viu? Sinceramente nem sei como aquele tal de Valdenes, a prefeita Myllena e aquela doida da Silvia aguentam andar por aí de pés descalços nesse chão quente. Deve ser costume mesmo!
Santa disse:
- Dona Marlene, lá onde moro meu gás acabou. Mas tu acredita que eu consegui fritar o ovo apenas jogando o ovo no chão da frente da minha casa?
- Tais doido viu? - disse Deinha.
Na escola de música de Eraldo, Valdenes não havia chegado. Ele perguntou para a secretária Josy:
- Onde Valdenes se meteu?
- Nem imagino...
De repente, Valdenes chegou, ensopado. Eraldo disse:
- Oxe onde tu tava?
- Rapaz o calor tá demais, eu fui pro chafariz da praça e me molhei lá.
- Bom... Eu nem posso te criticar por isso... Agora tu anda com essa roupa social longa e descalço nem sei como tu aguenta.
- Costume.
Ja em sua casa a prefeita Myllena estava na piscina. Sua filha Giovanna Victorya disse:
- Mãe a senhora poderia usar umas meias pelo menos. Nem sei como está aguentando andar descalça nesse calor.
- Oxe, nada disso. Nem pensar. Não é calor ou frio que vai me fazer deixar de ser quem sou não.
A prefeita Myllena estava em casa, e sua filha Giovanna Victorya disse:
- Mãe tá um calor desses e a senhora descalça deveria colocar pelo menos uma meia...
- Nada disso. Oxe.
- Mas mãe...
- Deixa como está.
Myllena caiu na piscina. Enquanto isso, várias pessoas estavam no chafariz da praça 27 de Dezembro. Uma delas era Cássia. As duas irmãs dela, Quitéria e Lúcia, observavam. Lúcia disse:
- Hoje eu nem critico Cássia por querer estar molhada. Certa está ela.
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