Numa manhã na rodoviária de Lagoa da Italianinha, o movimento estava intenso. Marlene, a dona da lanchonete, tinha ido para a academia, enquanto suas funcionárias Santa e Deinha se revezavam para atender a grande clientela.
Por ali estava um senhor conhecido como Zé Bento, que foi vereador em Lagoa da Italianinha. Ele era o pai do Vinícius, o médico que chegou recentemente do Rio de Janeiro. Por ali passou alguns mendigos pedindo esmolas pra ele: Patrícia, Andreza, Guilherme, Renata, Gilson, Solange, Fábia e Juliana.
Chegaram ali Eraldo e Valdenes que foram tomar café antes de ir para a escola de música. Cássia estava ali, com um gato na mão, e se aproximou deles. Valdenes disse:
- Esse gato é seu?
- Não, eu peguei na rua... Mas amei ele.
Eraldo disse:
- Cássia que cheiro esquisito é esse que estou sentindo?
Cássia ficou vermelha e começou a dar um sorriso maroto. Valdenes disse:
- Poxa, Cássia, fizesse cocô nas calças de novo?
- O que é que tem? Daqui a pouco vou pro chafariz e fico mais cheirosa.
Cássia saiu dali com o gato. Eraldo disse:
- Coitada essa não bate bem das cacholas mesmo viu?
Pouco depois, Eraldo e Valdenes se retiraram. Logo em seguida, apareceram as crianças nômades Lara, Luiza, Davi e Maria Júlia pra tomar café. Mas logo veio a ciclista Lu, e ela olhava as crianças. Lara disse:
- Tá olhando o que?
Lu disse:
- Ainda vou descobrir quem é sua família, maloqueira suja!
Lu pegou a bicicleta e se retirou. Luiza disse:
- A gente precisa dar um jeito nela. Ela vive nos azucrinando.
Lara disse:
- Depois eu conto meu plano...
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