Numa certa tarde, no Terminal Rodoviário de Lagoa da Italianinha, a mendiga Esvalda estava por ali pedindo esmolas. O mau cheiro dela incomodava os comerciantes e viajantes ali presentes.
Em dado momento, Esvalda foi pedir um café na lanchonete de Marlene, e Deinha a atendeu, dando o café. Deinha disse:
- Bora ver, mulher, cheia de grude e catinga de bosta, ta bom de tomar um banho né? Ser pobre é uma coisa, ser podre é outra.
Esvalda respondeu:
- Desculpa mas não lhe pedi sua opinião.
- Oxe é pro teu bem.
- Fica na sua, tá?
Esvalda foi se sentar ali perto para tomar café e depois saindo da rodoviária, se deitou em uma calçada.
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