Ela é viúva de Augusto, o filho de Leandro e Francielly Villegagnon, a jovem que na década de 30 se envolveu em um escândalo por conta do caso dela com o motorista da família, que era o Leandro. Augusto ficou órfão de sua mãe ainda pequeno, sendo cuidado por seu pai, e mais tarde, Augusto liderou o movimento de emancipação do sítio Maniçoba de Vila Dourada, como uma vingança contra a família Villegagnon. O sítio Maniçoba, em 1963, viraria Lagoa da Italianinha.
Um pouco antes, em 1961, Augusto conheceu a bela Cristal, filha de uma pernambucana e de um garimpeiro que vivia no então território do Rio Branco, atual Roraima. Cristal se casou com Augusto, gerando alguns filhos, entre eles, Isaías, que foi morar em Roraima, e Jeremias, que permaneceu em Pernambuco.
Quando Augusto morreu, Cristal recebeu de seu filho Isaías convite para voltar pra Boa Vista. Apesar das insistências de Jeremias que sua mãe ficasse em Lagoa da Italianinha, Cristal quis voltar para seu estado de origem, onde vive hoje com seus filhos e netos.
O netinho mais novo, inclusive, chama-se Estêvão. O nome foi dado a pedido de Cristal. Isaías disse:
- Por que Estêvão, mãe?
- Porque era o nome do meu tio-avô, o único que ficou do lado da minha avó Francielly quando ela foi expulsa de casa por causa do amor dela pelo meu avô Leandro.
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