sexta-feira, 11 de outubro de 2024

Autoridades de Lagoa da Italianinha procuram saber sobre Fabiana

 

Desde que chegou em Lagoa da Italianinha, a mendiga Fabiana, que veio da Venezuela com seus três filhos, chamou muita atenção das autoridades. Fabiana é frequentemente vista no centro da cidade com uma placa em português pedindo esmolas para ela e os três filhos. 

Embora já tenha sido procurada para ter um abrigo, Fabiana e os filhos se recusaram. Fabiana alegou que enquanto não puder ir para seu país, prefere continuar vivendo nas ruas. 

O delegado Oliveira mandou investigar a venezuelana, e os policiais Júnior e Ana Clécia trouxeram algumas respostas sobre ela. Oliveira disse:

- E aí, descobriram algo daquela venezuelana destrambelhada?

Júnior disse:

- Sim, ela veio de Santa Elena de Uiarén, uma pequena cidade que fica quase perto da fronteira com o Brasil, quase perto de Pacaraima, em Roraima. 

Ana Clécia disse:

- Na realidade, lá mesmo onde ela morava, ela era tida como uma pessoa com problemas de loucura, mesmo. Aqui, ela anda muito suja e descalça, porque ela nem liga para aparência, mesmo. Os filhos também vivem sujos e descalços, herdaram isso dela. O pai nem sabemos dele, não conseguimos informações. 

Oliveira perguntou:

- Ela tem alguma dívida com a polícia?

- Não encontramos nada contra ela nesse sentido, delegado - disse Júnior. 

Ana Clécia disse:

- Agora, o que encontramos, é algo que pode explicar porque ela não quer estar em abrigos. Ela apanhou e foi humilhada em um abrigo. 

- Sério????

- Sim. Nem ela, nem os filhos querem saber de abrigos. 

- E os filhos?

Júnior disse:

- O mais velho, se chama Eduardo Felipe, que já é quase adulto, e os dois mais novos são Emerson Isaías e Everton Samuel. Mas não foi encontrado nada sobre nenhum deles, nós também os investigamos. 

- O que pretende fazer com essa informações, delegado? - disse Ana Clécia. 

Oliveira disse:

- Nada. Ela é apenas uma maluca, não oferece nenhum perigo à sociedade. Até que se prove o contrário, deixem ela sossegada. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Mônica e sua velhice no Ceará

  No ano de 1976, Mônica, a beata, já tinha 96 anos de idade. Com a saúde fraca, andando com bengala e passando muito tempo sentada em uma c...