Uma família sueca em Lagoa da Italianinha

Era um domingo quando em uma mansão chegou uma família nova em Lagoa da Italianinha. Os moradores da cidade ficaram surpresos ao saber que eles vieram da Suécia e se instalaram na cidade. O patriarca da família, sr. Adam, é empresário e ficou muito surpreso ao saber da existência de uma cidade do Nordeste brasileiro que foi fundada por italianos e tem presença alemã e portuguesa.

A esposa de Adam, chamada Dagmar, tem uma história passada em sua família que causa um certo trauma, que ela não costuma contar a ninguém, por vergonha. Embora nada tenha a ver com ela em si, mas com seu pai. Dagmar vem a ser filha do alemão Klaus, que foi oficial em campos de concentração na Segunda Guerra Mundial. Depois da guerra, Klaus foi preso, e depois de solto, recomeçou sua vida na Suécia, onde se casou com a enfermeira Blenda, a mãe de Dagmar. 

O casal tem dois filhos: Gustav e Greta. Gustav é um jovem que gosta de música, toca sax, o que de um certo modo, desagrada seu pai, que queria ver seu filho tomando conta da empresa. Gustav, ao chegar na cidade, acabou conhecendo o músico Eraldo, com quem formou uma amizade, além do Valdenes, o amigo de Eraldo. 

A filha mais nova, Greta, é apaixonada pela moda dos anos 60, e começou a ficar amiga de Fabíola, a maluquinha que jura estar na década de 50, a irmã de Eraldo. Porém, ao contrário de Fabíola, Greta é extremamente lúcida e reconhece estar no Século XXI, mas apenas gosta e se sente bem usando a moda dos anos 60. Greta gostou do local e passou até a adotar dois hábitos comuns entre alguns habitantes da cidade: passou a andar mais descalça, inclusive na rua, e tomar banho vestida. Seu pai não gostou muito, mas a sua mãe Dagmar convenceu o marido a aceitar os novos hábitos da filha.