Antes de ser presa em um campo de concentração, a jovem Alessandra vivia ativa na militância. Desde menina, Alessandra sempre chamava atenção por sua inteligência e visão de mundo. Admiradora de Rosa Luxemburgo e inimiga da monarquia alemã, Alessandra tinha apenas 22 anos quando Rosa foi morta, em 1919. Apesar dessa notícia que a abalou, comemorou o fim da Monarquia alemã.
Entretanto, as crises que assolavam a Alemanha a faziam defender ideias socialistas. Mas ao mesmo tempo, cresciam movimentos de extrema direita. Alessandra temia que esses movimentos viessem a chegar ao poder.
Quando Adolf Hitler foi nomeado chanceler em 1933, Alessandra se sentiu arrasada, pois imaginava que algo terrível estava por vir. O novo governante pregava abertamente ideias racistas e antissemitas. Alessandra passou a ser vigiada e fugiu para a Polônia depois da Noite dos Cristais. Mas no ano seguinte, em 1939, a Polônia foi invadida pela Alemanha e ela foi presa.
Depois dos terríveis anos que passou em um campo de concentração, Alessandra não teve mais forças para permanecer no seu amado país. Passaria o resto da vida em Maceió, estado de Alagoas, no Brasil.
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