Por volta de 1935, ao saberem em Vila Dourada que Diógenes, o jovem advogado que trabalhava no cartório, era apaixonado pela índia Tainá, alguns amigos seus destoaram dele, achando até que ele estava louco. Seus familiares chegaram a se deslocar de Caruaru para Vila Dourada, para lhe dar uma "lição de moral". O pai disse:
- Filho meu não se casa com índia!
- Oxe, pai, é dela que eu gosto!
- Para com isso imediatamente! Senão te mando pra Recife!
- Pai, eu sou independente, trabalho no cartório e sou advogado.
A mãe de Diógenes também pedia pra ele desistir da índia, mas ele não aceitava.
Mas não era só Diógenes. Tainá também enfrentava preconceitos na aldeia por gostar de um "rapaz de fora". Deisilene, sua mãe adotiva, e Serena, a criticavam por isso.
Devido a tudo isso, Diógenes e Tainá se encontravam às escondidas, algumas vezes, na venda de Ed, no sítio Maniçoba, que na época pertencia a Vila Dourada e que anos mais tarde, foi emancipada com o nome de Lagoa da Italianinha.
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