Devido a isso, tornou-se um tanto estranho em 1948 ela se casar com o alemão Klaus, que era um ex-oficial de um campo de concentração. Muitos na capital sueca não entenderam sua decisão, e alguns achavam que ela ia ser morta em breve.
Entretanto, Blenda cuidou dos ferimentos de Klaus quando este chegou na Suécia, onde haveria de ser julgado e preso. Klaus inclusive lhe falou de Alessandra, que havia sido protegida por ele no campo. A essa altura, Alessandra havia ido para o Brasil, indo morar em Maceió.
Blenda percebeu que aquele irado ex-nazista estava arrependido de suas maldades, chegando a maldizer o dia que "havia prestado continência para Hitler". Klaus tentava a todo custo apagar seu passado, por vergonha. Blenda, porém, o apoiava.
Klaus, em dado momento, começou a gostar de Blenda, mas temia ser rejeitado por ela. A enfermeira, na sua mente, rejeitaria um homem com o seu passado. Mas para sua surpresa, Blenda gostou, sim, dele, e aceitou o namoro e o casamento. Mas não contou com o apoio de sua família. Casaram-se na própria prisão em Estocolmo, onde ele estava.
Quando Klaus foi solto, ele quis reconstruir sua vida ao lado de Blenda. Klaus e Blenda foram viver em um bairro afastado de Estocolmo, onde ele levava uma vida reservada. Blenda só não gostava muito quando Klaus falava em Alessandra, que ela imaginava ser um antigo amor dele. Mas Klaus garantia que ela já estava longe e que agora seu amor era Blenda. Alessandra, morando em Maceió, também havia se casado e formado uma família.
Tiveram seis filhos, sendo a mais nova Dagmar, que anos mais tarde, se casaria com o empresário Adam, e de onde vieram os filhos Gustav e Greta. Dagmar, com toda sua família, atualmente, reside em Lagoa da Italianinha, no Brasil.
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