Na década de 30 para a década de 40, no sítio Maniçoba, atual Lagoa da Italianinha, vivia uma jovem tida como "estranha". Solitária, conta-se que ela era sobrinha de Ed, o dono da venda famosa no sítio. Ela se vestia sempre com roupa preta e pouco saía de casa. Conhecida como Chelynha.
Espalhava-se no sítio e também na cidade de Vila Dourada que Chelynha era uma "vampira". Sem contar que Chelynha chegou a assustar crianças e até andava pelo sítio muito tarde da noite.
Ed dizia que Chelynha tinha problemas de loucura, e gostava de assustar as pessoas com seu jeito de ser. Certo dia, Chelynha foi na casa do tio, e ele disse:
- O povo fala muito de tu, viu? Qualquer dia desses chamam a polícia, vai dar certinho pra tu...
- Tô me lixando pro que falam. Tô me lixando pra essa cambada de fofoqueiro desocupado.
- Mas não devia ser assim, Chelynha.
- Tio, não se meta na minha vida, já não bastam esses fofoqueiros.
Chelynha, porém, era uma vilã perigosa. Ela chegou a tentar atrapalhar a amizade entre o agricultor Antônio Neto e a imigrante italiana Alycia, sem sucesso.
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