Num certo domingo, no restaurante de Paula, apareceram as irmãs gêmeas Wéllia e Malu para almoçar, e com elas, estavam a prima delas, a Rita de Cássia, que tem a mente de uma menina de 5 anos e estava com sua boneca "Dalila", e a Alice, a filha de Wéllia. Elas foram recebidas, se serviram do almoço e ficaram saciadas.
Ali estavam também Eraldo e seu amigo Valdenes. Wéllia disse para Malu:
- Não sei como essa proprietária deixa esse doido entrar aqui descalço. Ela é mais doida que ele.
- Deixe isso pra lá, Wéllia, oxe.
Pouco depois, de repente, começou uma briga do lado de fora do restaurante. Paula perguntou a um garçom:
- O que aconteceu?
- Tá uma briga lá do lado de fora.
A mendiga Deza, que estava na parte de fora do restaurante, pedira uma esmola, e Wéllia a destratou. Eraldo e Valdenes interferiram para defender a mendiga. Paula saiu e disse:
- Mas o que aconteceu aqui?
Wéllia disse:
- Essa fedorenta aqui do lado de fora nos incomodando.
Malu disse:
- Nada disso, Wéllia, ela só fez pedir esmolas e tu chamou ela de "vagabunda nojenta", e ela apenas lhe plantou um tabefe na cara, só isso.
- Tu ainda ousa ficar do lado dela, Malu?
Eraldo disse:
- Nós vimos tudo, essa Wéllia fez isso mesmo.
Wéllia disse:
- Eu vou matar essa mendiga agora, livrar o mundo dessa presença inútil!
Valdenes disse:
- Pode parar, nela tu não toca. Eu conheço Deza, já morei nas ruas, e ela não é uma pessoa má, o defeito dela é ser suja demais, apenas isso.
Deza disse:
- Deixa, Valdenes. Não vou ficar incomodando aqui.
Paula disse:
- Ei, mulher. Espere. Garçom, bota um almoço pra ela na conta da casa.
Wéllia disse:
- Mas era só o que me faltava. Vou embora dessa espelunca!
Alice disse:
- Chega, mãe. Para de falar mal deles.
Rita de Cássia apenas ria de Wéllia, que disse:
- Para de rir, sua louca!
Eles se retiraram, e Paula serviu um almoço para Deza.
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