Sobrinha da deputada federal Sandra Valéria, a jovem Sílvia não quer saber de casamento. Conhecida por suas maluquices, inclusive a de viver dentro de um barril na fazenda, Sílvia também rejeita a ideia de constituir uma família.
Um certo dia, Maria Bonyta, a mãe de Sílvia, levou um pretendente na fazenda, e pegou Sílvia de surpresa. Maria Bonyta disse ao rapaz:
- Ela não gira bem, mas ela é muito bonita. Ela fica dentro de um barril e anda descalça o tempo todo, não usa calçados. E ela é... tem um gênio forte.
- Eu vou amansar a fera...
Sílvia apareceu, e ficou irritada. Ela disse:
- De novo, mãe, tu com essa mania de querer bancar o cupido?
- Filha, conheça ele primeiro.
- Não quero e pronto.
O rapaz disse:
- Mas você precisa formar uma família... você linda assim, mas só com uma blusa vermelha, uma calça jeans, pés no chão... poderia ser mais elegante.
- Oxe, pois eu gosto de ser assim, viu? Eu sou pé no chão com muito orgulho e ninguém me fará mudar isso.
- Filha, reconsidere...
- Não, mãe. Esse paspalho já quer mudar meu jeito de ser, pode dar meia volta que o caminho das bestas é por ali.
O rapaz disse:
- Eu já sabia que ela é doida... mas não tanto.
Ele saiu, e Maria Bonyta disse:
- Que má educação, Sílvia...
- E a senhora pare com essa mania de me trazer homem pra mim conhecer. Não caso e pronto.
Sílvia saiu dali e foi dar umas voltas pelo centro de Lagoa da Italianinha.
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