No Alto do Cruzeiro, a perversa criminosa Dani Cruel mandou reunir todos seus comparsas, incluindo as cúmplices Yellow, Lucineide e Cristiane, além dos capangas Galego, Remela, Pitoco e Orelha. Ela, mesmo usando uma tornozeleira, não se contém para cometer maldades. Ela disse:
- Estou sabendo que existe um plano para me matar, e esse plano vem daqui dessa comunidade. Eu vou descobrir quem é e essa pessoa vai pagar com o próprio sangue. Quero que imponham aqui toque de recolher, a partir das 9 da noite, quem não entrar em casa, não entra mais.
Galego disse:
- Tem gente que chega aqui depois desse horário...
- Pois que se danem, que vá dormir nas ruas. Eu mesma já dormi nas ruas mais de trinta anos, ok? E só podem sair daqui depois das 6 da manhã, nada de sair antes disso, que vai pra bala!
Leila, a vendedora de picolés, chegou em sua casa era 9 e 10, e Galego, Remela, Pitoco e Orelha a abordaram, dizendo:
- Não pode mais entrar na sua casa.
- Mas o que significa isso? Eu trabalhei o dia todo e estava estudando, eu quero aprender a ler e escrever.
Remela disse:
- São ordens de Dani Cruel, nossa patroa!
- Oxe, e agora ela é a autoridade aqui, é? Vou pra minha casa.
Pitoco apontou uma arma e disse:
- Galeguinha, não queremos te matar, por favor, não nos obrigue a isso.
- É melhor obedecer. Só pode voltar aqui depois das 6! - disse Orelha.
Leila disse:
- Quero ver se vão ficar aqui a noite inteira, eu aproveito e entro.
- É melhor não tentar, por que vamos vasculhar, e se te acharmos aí dentro, não vai ser bom pra senhora. - disse Galego.
- Está bem, vou dormir na rua. Não é a primeira vez que durmo na rua, mesmo. Mas isso não vai ficar assim!
Leila saiu dali, revoltada, e foi dormir na rodoviária.
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