Mesmo antes de ser internada em um hospício, Armanda já demonstrava não ter equilíbrio mental e emocional. Além de nutrir ódio contra sua prima Alvanir, e passar a vida lhe projetando fazer o mal, Armanda tinha sérios distúrbios emocionais.
Muito antes de 1889, quando se deu o internamento, ela já praticava atos de puro desequilíbrio. Ela, que nasceu em 1840, aos 25 anos, em 1865, foi morar com seu tio, o barão Almir, a tia Delma e os primos - Aline, Alvanir, Aurineide e o pequeno Daniel.
Denise, a irmã mais velha de Armanda, tentava controlá-la, sem sucesso. Para prejudicar Alvanir, Armanda não media esforços, como o de unir-se com a escrava Socorro, que tinha caráter duvidoso - Armanda detestava escravos. Armanda chegou até a tramar matar Alvanir algumas vezes, sendo sempre mal-sucedida, além de tentar jogar o barão Almir contra sua própria filha.
O ápice de seu desequilíbrio aconteceu em 1889, quando Armanda, já com 49 anos, invadiu a casa de Alvanir e rendeu ela, o marido Antônio e as filhas pequenas dela, Lucinha, Mônica e Olívia. Armanda queria matar todos eles, mas acabou sendo rendida e presa. Tentou ainda sem sucesso fugir do manicômio, mas foi capturada e presa no hospício, e de lá nunca mais saiu.
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