Em uma grande mansão no centro de Vila Dourada, o empresário Ademar passa mais um Dia dos Pais sozinho, fruto de suas maldades e perversidades, inclusive para com sua própria prole.
Detestado pelo genro Esdras, que cuida de Hadassa, a neta de Ademar, e que mora em Lagoa da Italianinha, bem como por sua ex-mulher Amália, que mora em Maceió, Ademar paga o preço da solidão a que ele mesmo se condenou. Sua filha única, Emma, morreu em um acidente de carro provocado por ele, revoltado contra ela por ela ter se casado com um botânico, o Esdras, além de não querer mais dar sua herança para ela.
Mesmo se incomodando um pouco com a solidão, Ademar não se rende, e deixa o orgulho tomar conta. Ele disse, falando sozinho:
- Não me arrependi de nada do que eu fiz... eu faria tudo de novo... e nem quero aqui aquela imprestável da minha ex-mulher e nem aquele botânico idiota com aquela menina abusada que é... minha neta... mas nunca a reconhecerei...
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