Em Santana do Pajeú, o Chiquinho, que é bastante travesso, andou se escondendo no rio da cidade depois de praticar diversas travessuras. Nem mesmo seus irmãos Zeca e Candoca escaparam das travessuras dele.
Até o padre Bento já andava ameaçando excomungar Chiquinho, que ousou fazer travessuras até dentro da igreja, desperando a fúria dos beatos e fiéis.
Depois de alguns dias no rio, Chiquinho chegou em casa, e Zeca, seu irmão mais velho, disse:
- Chiquinho, temos que ter uma conversa muito séria. Eu já estou cansado de suas travessuras.
- Oxe, para, o que é que tem, só umas brincadeiras...
- Tu colocou até almofada com barulho de pum na cadeira do padre na igreja, tu é um pequeno capeta, não é possível.
Nem mesmo Candoca, que vivia protegendo Chiquinho, ficou do lado dele. Ela disse:
- Te protegi demais, mas agora não dá.
- Candoca, Zeca vai me bater! Não deixe!
- Sinto muito, posso fazer nada.
Chiquinho disse:
- Se não me ajudar, vou falar pro Zeca do rapaz que esteve aqui te procurando quarta-feira!
Depois dessa fala de Chiquinho, Candoca teve que convencer Zeca a não bater nele.
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