Nascida em 1878, a filha mais velha de Alvanir, chamada Lúcia, conhecida por Lucinha, sempre foi a filha que mais puxou a mãe pelas ideias que ela defendia. Diferente de sua irmã mais nova Mônica, que acabou se tornando uma beata conservadora, ou de Olívia, a caçula, que era bem recatada, a Lucinha era mais libertária, tendo chegado a participar de movimentos políticos.
Embora nascida no Ceará, acabou indo para Pernambuco, quando sua mãe, já viúva e idosa, comprou uma fazenda nas proximidades de Canhotinho. Lucinha, porém, não ficou muito tempo com a mãe. Quando se casou, se mudou para o Recife.
Em 1944, quando seu sobrinho Antônio Neto foi chamado para combater na Itália pela FEB, Lucinha resolveu passar um tempo morando com sua irmã Mônica, e ela dividia as tarefas com a italiana Giuliana, que viera de Nápoles e conseguiu um trabalho na casa de Mônica. Quando Antônio Neto voltou da guerra, Lucinha voltou para o Recife.
Hoje, entre os descendentes de Lucinha, estão a Madame Eliene e a vereadora Goy, suas bisnetas.
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