O ano era 1890, e Armanda estava presa em um manicômio desde o ano anterior, quando tentou matar Alvanir, seu marido Antônio e as filhas Lucinha, Mônica e Olívia. Como Armanda era bastante perigosa, ela usava uma camisa-de-força quase sempre.
Armanda dizia sozinha pra si mesma:
- Alvanir tá feliz... mas eu vou sair daqui e vou acabar com a felicidade dela!
Almir, o pai de Alvanir e tio de Armanda, levou sua outra sobrinha, a Denise, que ficou triste demais com a situação de sua irmã mais nova. Denise disse para Armanda:
- Tu podia ter seguido o caminho do bem...pra que tu fosse fazer isso?
- Isso é tudo culpa de Alvanir. Mas não tem problema. Eu vou acabar com ela.
- Tua obsessão é só essa, irmãzinha... acabar com tua prima. O que tu ganhou com isso até agora?
Enquanto isso, Almir disse ao médico:
- Qual a chance de Armanda se recuperar?
- Vamos ser sinceros? Nenhuma. A loucura dela atingiu um patamar que não tem mais cura. Tudo indica que ela ficará aqui pra sempre.
- Muito triste, eu lamento.
Quando Denise soube disso, caiu no choro.
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