Os pais de Fabiana desconfiavam do jovem estrangeiro. Na sociedade de Vila Rica ele não era bem visto por possuir ideias iluministas e anti-colonialistas. Ele havia lutado na Revolução Americana, depois da Independência dos Estados Unidos em 1776, até 1783, quando a Inglaterra reconheceu a independência americana.
Outro obstáculo é que em Vila Rica, Fabiana era cortejada por vários homens, inclusive, alguns ricos. E eles faziam de tudo para desacreditar o americano, como se ele fosse um mulherengo, e pelo fato dele ser estrangeiro, tinha "costumes desconhecidos". Para terminar, até mesmo os padres da igreja desaconselhavam Fabiana a se casar com Wrialle, pois ele era descendente de puritanos calvinistas, que ajudaram a fundar os Estados Unidos.
O pai de Fabiana não confiava no rapaz, já a mãe começou a simpatizar com ele. Wrialle demonstrava que não queria aventura, e sim, uma esposa. E era questionado sobre o que viu naquela humilde brasileira e baiana por alguns amigos:
- Além de bonita, inteligente, prestativa e valente. Não tem medo de nada. - respondia Wrialle.
O possível namoro entre os dois contava com apoio das melhores amigas de Fabiana: as humildes Brenda e Neide e a francesa Jacilene. Até mesmo o menino Thomas se envolveu, bancando o cupido e ajudando-os a se encontrarem diversas vezes.
Por fim, por volta de 1787, conseguiram assumir um namoro, e se casaram alguns anos depois.
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